quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Tédio doentio

Olá pessoas.
Estou de cama. Ainda não tinha apanhado uma daquelas gripes de inverno que deixam uma pessoa de rastos, até que na segunda lá comecei com os primeiros sinais de que teria de ficar de cama. E é isso: estou de cama.
Quando era pequena não me importava nada quando adoecia porque tinha a minha mãe para me fazer os miminhos todos, que aparecia com tacinhas de fruta na hora dos medicamentos e fazia com que as doenças não fossem assim tão más.
Já crescida, estar doente é péssimo. Primeiro, as dores são sempre superiores (e eu sou uma verdadeira mariquinhas). Em segundo lugar, não há mãe para curar a doença com as canjas, as açordas e as frutas (e zero hipóteses no que toca a comida na cama). E em último lugar, há o tédio. Uma coisa é ficar em casa durante todo o fim de semana por opção, outra coisa é ter de ficar fechada em casa porque se apanho uma corrente de ar ou com chuva (como me aconteceu ontem), pioro um milhão de vezes. Ah! Lembrei-me de um outro ponto: as taxas moderadoras. Com os custos elevados das consultas e a falta de preocupação da maioria dos médicos, não quero nem por nada ter de ir ao hospital.
Resta-me a cama. A cama, livros, séries e filmes. Pode parecer estranho, mas preferia estar na universidade neste momento.
O único ponto positivo desta doença foi descobrir que o chá "melissa" dá uma bela pedrada de sono.

Sem comentários:

Enviar um comentário