Não sei bem se existes, se vives na Lapónia, se a tua mulher é uma boazona ou se a tua barba é real. Contudo, gostava imenso de poder acreditar em ti.
Tenho um pedido. E não, desta vez não é nada estúpido ou fútil. É um pedido que não me foi concedido no ano passado e que custou imenso a mim e aos meus pais. Costuma dizer-se que um é pouco, dois é bom e que três é demais. No meu caso, quatro é que é bom. O número quatro é o que enche a minha casa e que torna o Natal mais feliz. Lá em casa somos quatro (atualmente cinco com a pequena Mia) e no último Natal fomos apenas três.
Só queria ter a minha irmã a passar o Natal comigo. Este é o meu desejo e o dos meus pais. Qual é a graça e o sentido do Natal quando um dos elementos mais importantes não está presente? Os natais já não são o que eram faz tempo: já sou crescida e a minha irmã ainda mais. Mas esta época não o deixa de ser só porque crescemos ou porque eu vivo em Faro e ela em Lisboa. O Natal não vai deixar de existir quando um dia me for embora para longe ou porque naquele ano nem dá muito jeito. O Natal vai ser sempre Natal e eu vou querer estar sempre perto daqueles que amo - nem que meta aviões pelo meio.
Portanto peço-te a ti que supostamente dás prendas a todos menos a mim - sim, porque não vejo nada teu já vai para uns dez (ou mais anos) - oferece-me a minha irmã de prenda. Nem que seja só a noite de 24 para 25 e que ela volte para Lisboa cedinho. Peço-te que penses que fui uma boa menina este ano e que vou continuar a ser.
Espero que não me desiludas,
Cândida de Novais
Olá Candy,
ResponderEliminarEstá aqui uma bela carta ao pai natal. Tem muito sentimento e é esse o espírito do natal.
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Beijinho