segunda-feira, 17 de junho de 2013

A educação é o espelho da nação.

Prova disso, é o decorrer de acontecimentos no dia de hoje.
Faz algum tempo que saí do secundário mas lembro-me de muita coisa. Os meus professores andavam felizes e não haviam greves. Falo pelos meus professores. Nas greves da altura, os meus professores faziam questão de nos dar aula independentemente de ser a única turma com aulas. Acredito que o que os motivou a ser professores (não só a eles, mas também), já tenha sido fechado num cofre e agora pouco mais se vive que a amargura de tudo lhes/nos ser retirado.

Mas nem só os professores perdem os sonhos. Também os estudantes. Ainda ontem no facebook do presidente da AAC li que 40% dos finalistas do ensino secundário não querem prosseguir estudos. Não só a crise mas também inúmeros outros fatores levam a isto. Mas a CRISE acaba por ser a maior culpada. A instabilidade em que os nossos governantes nos colocaram leva a isto. A incerteza de como será o próximo mês corta o sonho. A dúvida de se amanhã não será o chefe de uma família demitido porque a empresa onde trabalha vai ser encerrada, quebra com o sonho. Não é fácil acreditar num amanhã melhor quando tudo o que nos rodeia só nos desmoraliza.

Vivemos com medo do dia, da semana, do mês seguinte. As poupanças esgotam-se e a impossibilidade de ter a quem recorrer aumenta.

Eu nasci num país de sonhos desmoronados.

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