terça-feira, 2 de abril de 2013

Saudadinhas

... do verde e do azul tão vivos e característicos de S. Miguel. Nesta foto, euzinha e meu querido bem mais roliços que na atualidade, no dia em que fomos comer o ABENÇOADO cozido. Sim, aquele que coze debaixo da terra! Benditos sejam os 65 degraus que nos trazem a casa todos os dias e que impedem que vire um porquinho mais redondo novamente (o mesmo serve para ele)! Esta foto, foi tirada em Setembro do ano passado durante a minha visita à terra natal do rapazinho. É muito bonitinho, mesmo. Vá, chega a um ponto que cansa. Quer dizer, não cansa, mas olhamos para um lado e é verde, para o outro e é azul ... over and over again. Não sei se me imagino passar a minha vida enfiada numa ilha (claustrofobia a dar de si pela primeira vez na vida), sem Blanco ou Primark... brincadeira! Mas a distância da família não me agrada de todo e ter dar 300 paus em cada vez que quero ver a mãe, o pai e a bunny (minha irmã), deixa-me com um pequeno aperto no coração (pelo preço e pelas saudades).
Mas o meu maior medo não é esse. O meu maior medo é ficar a falar "estranho" (ou micaelense). Se já me dá fanicos com os "arranques" que dou em algarvio, então se me torno "algarvilense" ... o caldo entorna e queima. Ao fim de uma semana lá, já dizia umas coisas meio estranhas, o que obviamente me assusta. Não me sinto para ser gozada pela minha família e amigos continentais hahahaha.
O que tiver de ser será e se for para lá sempre posso comer ananás do bom e bolos lêvedos (o "must-eat" da cena, in my opinion) que nem um bichinho esfomeado e a família da ilha é bem fofinha.

Espero que gostem do meu post sobre isto que aqui está. Para a próxima falo da minha viagem à Sualizândia (not).

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