Adoro quando bastam três segundos de uma música para mergulhar em momentos passados.
Há músicas que nos marcam de tal maneira que nunca mais queremos ouvir. Músicas que de quando em quando voltam a ter sentido e que vamos procurar nos CDs antigos e lá está ela. E todas as recordações voltam. Existem músicas assim. Existe um duplo significado em (quase) tudo aquilo que ouvimos e se na maioria dos casos existem músicas que nos arrepiam da cabeça aos pés por nos recordarem de coisas boas, existem as outras. As que não queremos ouvir. As que nos fazem mudar de estação de rádio, de canal e de planeta.
Tenho mais músicas "boas" que más. Tenho algumas que nunca mais ouvi. Tenho as que nos dias em que oiço música são obrigatórias.
As músicas que ouvia com a minha irmã, ainda as oiço todas. Herdei dela um gosto musical decente. Smashing Pumpkins será talvez a "nossa" banda.
De pita pré-adolescente sobrou o Justin Timberlake (EU VOU!), o Pharrel Williams e Jamiroquai.
Do secundário rodam às vezes algumas músicas da "fábrica MTV" e SOAD. Sempre SOAD.
Não sou uma viciada em música mas tenho fases. Estou numa dessas fases. Nostalgia. As férias estão a chegar e é a hora da reflexão de fim de ano. Oiço muita música do amor e nenhuma música que dá em bares. Raramente oiço alguma coisa atual. Não me agrada. A verdade é que a música com significado e que é capaz de marcar alguém, não aparece facilmente nos dias de hoje.
Quero surpreender-me e encontrar uma música capaz de transmitir aquilo que sinto. Quando as palavras falham, não há nada melhor que alguém a cantar aquilo que sentimos.
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